terça-feira, 29 de agosto de 2017

Transformado em cadela pelo filho mais novo da amiga

O universo sexual é mesmo enorme e inacreditável quando a gente para pra pensar nas coisas que podem acontecer dentro dele. Como se o mundo já não fosse pequeno suficiente, a todo instante tudo esta ocorrendo, basta que prestemos atenção nos detalhes. Como tudo acaba sendo uma questão de tempo, de quando e não de se, muitas possibilidades se tornam reais e mexem com nossa imaginação, nosso desejo sexual. Eu devia ter uns 16 anos quando conheci a Maristela no curso de turismo. De toda a galera que se formou e que entrou comigo, nós fomos uns dos poucos que continuamos amigos mesmo após a conclusão do ensino médio e faculdade. Eu era seu melhor amigo gay e ela era como uma prima que eu não tive, tamanha nossa intimidade e consideração um pelo outro. Assim foi que ela me apresentou o Adriano, seu primeiro namorado, cuja boa índole foi mais do que o suficiente para que eu aprovasse o relacionamento com o rapaz. A passagem do tempo e a formação acadêmica nos afastou um pouco, mas participei do casamento de ambos e ainda presenciei o nascimento dos dois filhos, Tiago e Renan. Nas voltas que o mundo dá, eu e Maristela tornamos a nos esbarrar sem querer pela vida. É a partir desse contato que nossa história nesse conto começa. Eu sou o Diego. Branco, estatura mediana e corpinho meio franzino, acho que não tenho nada que chame atenção fisicamente, talvez por isso seja meio tímido, mesmo que já aos 39 anos. Formado em turismo, saí da faculdade e comecei a trabalhar numa empresa que até rendeu uma boa grana durante um tempo, mas que, com a crise, acabou fechando. Por conta disso, voltei a morar um tempo com minha avó na rua onde passei a maior parte da minha infância, pra dentro do subúrbio do Rio de Janeiro. Um lugarzinho com bastante vento e relativamente sossegado, com um conjunto de grandes apartamentos ao final do quarteirão. Num desses blocos foi pra onde a Maristela se mudou, sem saber que eu tava morando por ali. - Didi? O apelido que ela me deu anos atrás. - Mari? - NÃO ACREDITO! - NEM EU! A gente tava na fila do caixa do mercadinho, ela com roupa de trabalho e eu fazendo compras pra minha avó. - O que tu tá fazendo por aqui? - Eu tô morando ali nos blocos, amigo! - Há quanto tempo? Eu moro aqui na frente! - Ué, tu voltou pra cá? - Sim, os tempos não tão fáceis, sabe? - Sei bem. Eu tive um monte de problema também e tive que me mudar. Papo vai, papo vem, ela me convidou pra ir até o apartamento novo fazer uma visita depois de tanto tempo e também falar da vida, colocar os assuntos em dia. Mesmo com a distância, vez ou outra ainda falávamos pelo facebook, mas encontrar com alguém pessoalmente é completamente diferente, ainda mais quando se trata de um amigo. Deixei as compras em casa e fomos pra seu apê. No curto caminho até lá, não paramos um só instante de conversar. Subimos até o segundo andar de um dos prédios do bonito conjunto e ela abriu a porta da sala. Esperei encontrar ao menos um dos filhos, mas estava vazio e tudo ainda estava dentro de caixas, desde às roupas até os utensílios domésticos. - Você chegou tem pouco tempo mesmo, né? - Tem nem uma semana, Didi! Assim que saiu o divórcio já saí de casa. - O que!? - Eu separei do Adriano. Muita coisa aconteceu entre a gente nesses últimos tempos e tanto eu quanto ele achamos que era melhor assim. - E os garotos? - perguntei. - Tiago virou marinheiro e tá noivo, te contei né? - Noivo? Parecia que eu tinha batido a cabeça e ficado anos em coma, completamente inadvertido da passagem do tempo. Enquanto isso, íamos andando pelo lugar e ela ia me mostrando um pouco dos cômodos. - Sim, Didi. Tiaguinho vai fazer 23 já, assim que começou a se sustentar já ralou de casa. - Como que pode, o tempo voa! - É verdade. Paramos no corredor entre dois quartos, um com uma cama de solteiro montada e outro com uma de casal, que deduzi ser o da Maristela. No que tava com a de solteiro, várias roupas já espalhadas, como se ali morasse um adolescente. Uma coleção de bonés pendurada num canto de uma estante montada pela metade. Um skate no chão, junto com tênis de corrida enorme, talvez, e meiões de futebol. Aquele cheiro característico de homem predominando naquele ambiente. - Não repara a bagunça, Didi. O Renan não ajuda em nada dentro de casa. E só aí veio a sensação de que o presente devia ser inimaginável. A última vez em que tinha visto aqueles garotos pessoalmente, eles ainda deviam ter dentes de leite na boca, de tanto tempo que fazia. E agora, diante de mim, tinha o genuíno quarto bagunçado de um homem de verdade, talvez no auge da puberdade ou algo do tipo. Não sei dizer se foi o tempo longo que eu tava sem sexo ou se foi o cheiro forte que mexeu comigo, mas a mente ficou um tempo presa nestes pensamentos e custei a voltar à realidade da conversa com a Mari. - .. então a gente conversou e achou melhor terminar mesmo.. - ela dizia - por isso eu saí de lá. E também porque o Renan não dá um tempo, só tava fazendo merda. - Deve tá garoto já, né? - Um moleque que não tem um pingo de educação, nem parece meu filho. Eu não tinha como saber, então só podia imaginar. E imaginava ele parecendo com o pai, porque era inegável a beleza do Adriano. O ex-marido da minha amiga tinha aquela coisa meio clássica no rosto, um formato másculo, meio quadrangular e rústico, barbudo, morenão bonito e com jeito de pagodeiro. - Mas e você? Não tava trabalhando naquela firma.. ? - Sim, tava sim. Mas aí deu ruim e eles tiveram que fechar, por isso que voltei pra minha avó. - Poxa, que barra. Então você tá desempregado? - Tô sim. Por que, tá precisando de alguma coisa? Ela fez cara de animada e falou como se tivesse a solução dos meus problemas. - PRECISO SIM! Eu já cheguei aqui trabalhando, Didi, nunca me senti tão morta de cansada. Ainda nem tive tempo de desempacotar as coisas, pra você ter uma ideia. - É, eu tô vendo. - Eu com certeza vou precisar de alguém pra ajudar a manter essa casa organizada, ainda mais com o Renan morando comigo. Quando ele tiver com o pai, aí eu me viro. Mas com ele aqui, não tem como. - Ele é bagunceiro? - Demais, Didi! Mas eu vou te pagar, com toda a certeza. Horas conversando e deixamos acordado que eu apareceria segundas, quartas e sextas, só pra dar um jeito no que tivesse bagunçado e também organizar a comida pro Renan, que estaria em casa pela tarde e durante as férias. Até então, ainda não tínhamos sequer nos visto nenhuma vez depois de todo aquele tempo. Mesmo com esse bico na casa da Maristela, continuei enviando currículos e me candidatando pra vagas na minha área, que era o turismo. Na primeira sexta-feira em que apareci pra fazer as tarefas no apartamento, não quis esperar o elevador e fui pelas escadas, já que era no segundo andar. Quando abri a porta pra começar a subir, ouvi um barulho forte de chinelos batendo firme no chão, indicando que alguém estava descendo com pressa. Junto disso, veio a voz clara e firme, num ritmo musical. - Se eu pedir pra sentar, você senta! Olhei pra cima e em menos de um segundo a figura cantando funk apareceu na minha frente. Era um moreno desses bronzeado de praia, com a barba cerrada descendo pelas costeletas e envolvendo o rosto bruto, mas ainda assim cara de novo. Devia ter uns 18 anos no máximo. Sobrancelha riscada, boné pra trás, camiseta jogada no ombro, cordão de prata no pescoço e short da adidas com a tira da cueca aparecendo, só com essas sandálias de velcro que a molecada adora. Ao me ver, ele deu uma olhada rápida com o par de olhos cor de mel e me deixou visivelmente desconsertado. Só então lembrei que tinha de sair do caminho pro cara passar, que foi o que ele fez sem perder mais tempo. A cara de brabo indicava que com certeza estava estressado por qualquer razão. Fui com a mente ainda bagunçada até a porta do apartamento da Mari. Toquei a campainha e ela me atendeu com o rosto vermelho, sem dar muita atenção e indo em direção à varanda que dava pra parte frontal do prédio. Ao chegar, apontou lá pra baixo e começou a gritar. - ME ESCUTOU, RENAN!? Cheguei mais perto e percebi o mesmo moreno bronzeado e estressado que passou por mim nas escadas lá em baixo, agora parado e virado pra ela, com a mesma cara de poucos amigos e os braços tatuados cruzados no peito. - NÃO QUERO ISSO OUTRA VEZ, EIN! Finalizou o sermão e ele tornou a virar de costas e dar de ombros, chutando o vento de raiva e sumindo pela esquina, como se não ligasse muito pro esporro dado pela mãe. Eu não podia acreditar que o menininho tímido que vivia na sombra do irmão mais velho se transformara naquele jovem rebelde em corpo de homem. - Não aguento mais esse moleque, Didi! - O que aconteceu? - perguntei. - Senta aí que eu te conto. Tomei lugar numa poltrona e ela pegou duas cervejas pra gente. Mari não era de beber, quando bebia era por causa do estresse excessivo, então o que ia contar com certeza estava tirando sua paciência. - Não tem nem um mês que a gente se mudou e eu já peguei duas garotas diferentes dentro de casa com o Renan, Didi! Cheguei a ficar um pouco eufórico ao escutar aquilo. Certamente, o moleque sabia que era gostoso e devia ter várias safadinhas querendo dar pra ele. Com certeza tinha puxado o pai. - A gente se mudou de lá com a mãe de uma garota berrando na porta da minha casa, dizendo que o Renan só quis comer a filha dela pra tirar a virgindade e depois terminou. Eu posso com uma coisa dessas, Didi? Fala pra mim se eu posso! Era um choque conhecer o lado sexual do Renan, filho mais novo da minha amiga. Como se não bastasse o impacto que foi dar de frente com ele nas escadas do prédio, agora ouvia da boca da mãe dele o quão safado o puto poderia ser, a ponto de tirar a paz de uma vizinhança por não conseguir controlar o próprio pau, a própria vontade de comer, de submeter alguém. - O que o pai dele acha disso? - perguntei por curiosidade. - O pai dele diz que é fase, por conta da separação. Mas eu falei pra ele que isso só acontece quando o filho é novo, o Renan não tem mais idade pra isso, já era pra ser mais responsável. Eu tava vendo a hora que uma dessas garotas ia aparecer grávida, aí ia sobrar pra mim. Ele tá pensando que é bagunça. - Nossa, não sabia que essa juventude tava assim. - Pois é, meu amigo. Tá assim e pior. Renan não quer saber de nada. Conforme íamos conversando e bebendo, eu já ia fazendo algumas das tarefas e Maristela desempacotava algumas coisas que estavam nas caixas, colocando peças dentro do guarda-roupas. Conversamos bastante, passei uma vassoura no quarto dela e ainda a ajudei a fazer a janta. Quando fui embora, Renan ainda não havia retornado de onde quer que fosse. Minha mente não conseguia mais se livrar da imagem do molecote descendo as escadas com toda aquela ginga e jeito de homem, ainda por cima cantando funk. Era o começo da atração que desenvolveria a partir daí. Trabalhando naquela rotina no apê da Mari, só fui encontrar mesmo de novo com o filho dela quando ele entrou de férias no curso militar. Cheguei na segunda-feira, completamente inadvertido que o moleque ainda tava em casa, peguei a vassoura e comecei a varrer pela sala. Como tava um silêncio absurdo, liguei o rádio num volume decente pra poder animar, sendo que devia ser umas 10 e pouca da manhã ainda. Não deu cinco minutos, o moleque apareceu na porta do quarto e me deu um susto com sua presença quieta. A cara amarrotada de sono, só de samba-canção e um volume atraente de quem acordou puto e com tesão. O risco na sobrancelha lhe dava um ar de perigo, ao mesmo tempo que de safado. De meias nos pés enormes, ele me fitou com o olhar claro e mandou na lata. - Abaixa essa porra, cara! Eu tava dormindo! Sem saber como, tentei me desculpar. Abaixei o som e fui falando. - Mil desculpas, Renan. Não sabia que você já tava em casa, não quis te acordar. Ele esfregou as mãos no rosto e passou pro banheiro, com o corpo todo largado e pisando com as meias no chão, totalmente nem aí pra nada e morgado de sono. Seu pisar parecia firme, ainda que trôpego, mas era de se esperar, dado o tamanhos daqueles pés. Fiquei um pouco preocupado porque ainda não havia limpado o banheiro, mas ele nem parece ter se importado. Mesmo com a porta fechada, pude ouvir de longe o barulho do mijo caindo pesado na água do vaso e fiquei com o coração agitado só de imaginar aquele moleque despejando meio litro de mijão logo pela manhã, aflito pelo tesão matinal. Escutei em seguida o som da descarga e voltei a me concentrar na limpeza, pra não dar palinha de que tava caído pelo novinho. Mas foi aí que ele mesmo me chamou. - Aí.. A voz meio rouca de quem acordou recentemente. Olhei pra ele e não pude evitar de reparar nos pelos distribuídos no peitoral moreno, na medida certa pro cara ser um completo gostoso. Abaixo do umbigo também. E aí não teve como também não perceber as gotinhas de mijo que ficaram na samba-canção de pano que o moleque tava vestindo. Era muito difícil focar só no que ele dizia. - Tu já fez o almoço? Tô mortão de fome. E alisou o tórax duro. - Posso fazer pra você. - É uma boa. E voltou pra dentro do quarto. Parei a faxina e comecei a adiantar a comida, já que o Renan tava faminto. Enquanto isso, ele foi no quarto, vestiu uma bermuda e saiu com o skate na mão, ainda sem blusa e só com o boné pra trás. - Já volto aí. Só disse isso e saiu. Até a hora deu terminar o macarrão com carne moída que fiz, ele não tinha retornado, então dei continuidade à faxina, varrendo o restante dos cômodos e passando pano. Deixei o quarto dele por último, na tentativa dele chegar antes e eu perguntar se queria ou não que eu limpasse lá dentro. Mas como isso não aconteceu e as ordens da mãe dele era para que arrumasse a casa, entrei sem medo e comecei a limpeza. Logo de cara, aquele cheiro forte de homem jovem, que ainda tá cheio de hormônios à flor da pele, doido pra liberá-los das melhores formas possíveis. Não era um odor ruim, mas era bem diferente de qualquer outro, por isso eu sabia que era mesmo característico de homem. Uma mistura do cheiro de pentelhos com roupa de cama e meias. Tudo isso no mesmo ambiente onde vivia aquele moreno atraente, todo barbudinho e novinho. Não precisei ficar ali muito tempo pra perceber a mesma cueca pingada que ele usava com o par de meias em cima da cama antes de sair. Isso significava que havia saído sem cueca, com a bengala balançando de um lado pro outro. O tesão de descobrir essas coisas dominou o corpo e foi mais forte do que eu. Não tinha nada a perder, caso alguém chegasse eu ia ouvir o barulho e poderia dar a desculpa de que estava ali limpando, o que, até um certo ponto, era verdade. Ainda assim, o coração saltando no peito quando tomei a boxer em minhas mãos e a estendi no ar, bem diante do rosto. Deixei que o odor caísse sobre mim, que foi o que aconteceu. Sem hesitar e com uma levíssima pitada de arrependimento, por se tratar do filho mais novo da minha amiga de longa data, botei a língua pra fora e vim lambendo todo o tecido, até passar pela parte gotejada de mijo e sentir o gostinho salgado do fluído daquele machinho. Senti meu pau endurecendo e o cuzinho piscando, pedindo pra ser domado por ele, mas quando ia começar a brincar com as meias e me masturbar, ouvi o barulho da porta da sala e me pus a varrer com a vassoura, na intenção de juntar logo alguma quantidade de poeira pra dar uma boa desculpa. - Se eu pedir pra quicar, você quica! A voz do Renan era firme, porém num tom arrastado e tipicamente carioca, meio abusado, ainda mais cantando funk, que já tava virando sua marca registrada. Em questão de segundos, ele passou por mim dentro do próprio quarto, aí eu comecei a falar. - Aproveitei que você saiu e vim limpar aqui. A comida tá pronta lá no fogão. Mas nem precisava explicar nada, ele nem tava ligando. Voltou na cozinha, botou um pratão de comida e foi pra sala comer. Enquanto o fazia, ainda ligou o X-BOX no televisor de plasma e, sentado no sofá, ficou revezando entre comer e jogar futebol. Aproveitei que já tinha limpado a maior parte da casa e também parei pra almoçar, sentando sozinho na mesa que ficava atrás do sofá onde o safado jogava. Então da onde eu tava, podia vê-lo claramente naquela posição em alerta, com as pernas peludas abertas e só de bermuda e boné. A pouca luz que entrava pela varanda ainda reluzia contra a melanina em seu corpo, deixando-o com a cor ainda mais viva e atraente. Renan parecia uma escultura, uma obra de arte feita naturalmente pelas mãos do tempo. Eu tinha muito cuidado na hora de observá-lo, porque entre um gol e outro, o safado comemorava como se disputasse uma final do Brasileirão, levantando os braços e às vezes olhando pra mim, como quem não quer nada. - Gol, porra!! Eu só ria, mas fingia que não dava bola, como se focasse em comer e terminar meu serviço. Mas, tecnicamente, foi o que fiz. Mesmo que quisesse muito estar na presença daquele menino safado, nada me garantia que algo daria certo no meio disso tudo. Só voltei na quarta-feira. Era engraçado e terapêutico ficar observando a rotina do Renan nas férias. Digo isso porque, enquanto eu arrumava a casa, tinha um molecote enorme daqueles, com os pelos aflorados e um físico natural, jogando video game, sentado no sofá da sala e comendo biscoito, às vezes só de cueca boxer, o boné na cabeça, cordão no pescoço e o relógio no pulso. Brincava com a minha imaginação. Um homenzarrão por fora, um menino safado por dentro. Um sol de rachar, muita gente na praia, mas ele ali, sem nada pra fazer, as pernas abertas e um volume tentador na cueca, porém muito provavelmente inadvertido das minhas intenções e olhadas propositais sobre seu corpo atraente. Vez ou outra, enquanto eu colocava as roupas na máquina de lavar, ele saía pra jogar bola sozinho na quadra que tinha em baixo do condomínio. No começo, o via só chutar a bola contra o muro, como se tivesse descontando as frustrações e estresses com a mãe. Depois de um tempo, passou a jogar com uns outros caras da área, todos aparentemente na mesma faixa etária. Vestia um calção próprio de jogador, colocava a chuteira, a blusa e ia pra quadra. Do apartamento, tinha uma varanda tanto pra parte da frente quanto pra lateral do conjunto, então conseguia vê-lo correr de um lado pro outro, dominar a bola e marcar com vários passes. Quando saía um gol, aí até eu vibrava, mesmo que na minha pra não chamar a atenção, já que deveria estar trabalhando. Depois que retornava, ainda rolava de trazer um amigo pra tomar água aqui. - Arranja uma água aí pra gente. - Claro! Eu corria na geladeira e vinha até à porta encontrá-los, trazendo um copo e a jarra. Eles, por sua vez, vinham com os corpos suados e já com peças de roupa a menos, além do gostoso sempre estar cantando um funk. - Então vem rebolando gostoso de cima pra baixo, de baixo pra cima! O amigo dele era até atraente, mas Renan estava num outro nível, talvez por eu conhecê-lo a mais tempo e estar com todo aquele brilho nos olhos em relação ao garoto, ainda por descobrir que era o maior safado. Não sei dizer qual era a razão específica. - Valeu! Eu esperei terminarem de beber e, disfarçando, fui captando os detalhes do pós-futebol. Com as chuteiras 44 amarradas e presas no pescoço, o Renan tava sem blusa e com o calção da adidas, descalço com os pés no chão do corredor do segundo andar. Por conta do exercício físico, seus músculos do abdome pareciam rígidos, além das veias das mãos estarem marcadas e visíveis até, pelo menos, todo o antebraço do moleque. Ele tava com tanta sede que virou o copo cheio d'água e ainda exibiu o sovacão peludo sem dó na minha direção, entre o tórax e o muque de macho. Seu cheiro tava tão bom e a temperatura do corpo tão quente que podia sentir de longe o odor de seu suor escorrendo por entre os pelos. Se me concentrasse bastante, chegava até a sentir o gosto do cheiro, sabem? Parecia magia, mas era muito tesão. Mas tudo ficava na admiração, porque eles bebiam água e se despediam, daí eu e Renan entrávamos e ele ficava na dele no quarto, quando não, jogava videogame na sala até pegar no sono deitado no sofá. Numa das raríssimas exceções em que ele nem dormiu e nem jogou, eu testemunhei o gostoso chegando todo suado da pelada e, sem blusa, parou na varanda e esperou. Não entendi bem o que ia acontecer, até a corrente de vento passar e lamber todo o seu corpo, fixando de vez o suor na pele, dando-lhe gosto e tirando a umidade aparente. Nessa dia, ele olhou pra mim com os olhos castanhos claríssimos, me deixando até sem graça pela fixação com a qual admirava o ar alisando e relaxando seus músculos quentes e jovens, cheios de fogo pelas entranhas. Eu ia embora no fim da tarde, depois de deixar a janta pronta, mas ainda ficava um tempo o observando cochilar. O peitoral enchia de ar e o ronco vinha junto, desfazendo-se logo em seguida com a corrente de vento que saía de seus pulmões. Aquela poltrona mal acomodava metade do tamanho do "menininho", suas pernas ficavam pro lado além do braço do sofá de tão enorme. E, por falar em enorme, poderia ficar ali o resto da noite admirando a mala. Se ele dormisse com as mãos sob a cabeça, ainda ficaria a madrugada admirando as axilas peludas, se me deixassem. Mas precisava sair, não tinha jeito. A primeira vez que o Renan citou meu nome, foi numa situação completamente incomum. Eu lembro bem de quando optei por tomar banho no apartamento antes de ir pra casa e, na hora que o chamei no quarto pra trancar a porta depois que eu saísse, não tive como não notar que sua respiração estava meio ofegante, como se tivesse feito esforço físico. O peitoral suado e meio avermelhado, ligeiramente marcado por alguns arranhões. Na samba-canção de pano, a umidade manchada e um cheiro certeiro de sexo exalando de seu corpo. Fiquei tão nervoso que, ao me aproximar dele, quase caí e o safado me segurou firme com o mãozão na parte de cima do braço. - Opa! - Eita! Desculpa! - pedi. - Já vai? - Vou. Fecha ali pra mim, por favor? Contra a vontade, ele me levou até à porta e a trancou. Estava vermelho e mais sem graça que tudo pelo mico de quase ter caído e dele ter me segurado com aquela energia de pós-foda. Falando nisso, eu tinha certeza que o garoto tava com alguém e isso se confirmou na vez seguinte em que fui até o apartamento. Logo pela manhã, antes de entrar, escutei a voz de brava da Maristela dando outro daqueles esporros no filho. Parei na porta e esperei, bem atento, sem fazer qualquer barulho pra não saberem que estava ali escutando. - Que merda é essa aqui, Renan? Eu já não falei pra você que não quero NENHUMA PIRANHA socada dentro desse apartamento? Pausa. Ele respondeu alguma coisa que não consegui entender e ela não deixou barato. - Ah, não? Então de quem é essa calcinha, Renan? É minha e eu sou maluca, né!? Você tá me chamando de maluca, seu pirralho!!? Eu sabia que ele tava com alguém e pelo visto essa pessoa deixou a peça de roupa ali, que vacilo mais bobo. - Anda, me diz!! De qual piranha é essa calcinha de renda? E aí, o que escutei fez meu corpo pegar fogo, porque até então, nunca imaginei que o filho dela fosse capaz de ser tão descarado até aquele ponto. - Quer que eu te fale de qual piranha é? Pergunta praquele teu amigo, pô!! Ela riu. - Tá me dizendo que essa calcinha é do Didi? Essa calcinha que eu tô segurando é do Diego, meu amigo? - Só pode, porra! Eu não uso calcinha, mal uso cueca! Só pode ter sido teu amigo viado! Ela riu outra vez, como se custasse a acreditar na invenção dele. - Essa calcinha? Do Diego, Renan? - É do Diego, papo reto! Pensei um pouco e saí dali, na intenção de esperar e depois retornar. Voltei até o térreo, mas aí me arrependi e achei melhor entrar logo, até porque, não tinha nada a temer e tinha coisas pra fazer. Quando me aproximei da porta do apartamento, ela abriu e o Renan apareceu. Como sempre, só de bermuda, camiseta jogada no ombro e boné pra trás, os pés nos chinelos. - Tu vai fazer um bagulho pra mim, olha novinha o que eu tô te pedindo! Cantando como se nem tivesse acabado de mentir pra se safar. Ou então só pra ignorar o que a mãe dizia e deixá-la ainda mais irritada. No fundo, ainda ouvi Maristela dar o último berro. - NÃO QUERO VOCÊ TRAZENDO MAIS NENHUMA DESSAS PIRANHAS PRA CÁ, TÁ OUVINDO!? Mas ele ignorou e, ao me ver, sorriu descaradamente e deixou a porta aberta pra eu passar, acompanhando minha entrada e esperando pra fechá-la em seguida. Ao fazer isso, riu pra mim e pra mãe dele e saiu todo pomposo, bem marrentinho. Era o jogo do molecote, então eu ia jogar e ver até onde chegaríamos. - Oi, Didi! - Bom dia, Mari! Tudo bem? Você parece nervosa. - Ah, sempre esse garoto! Vou acabar mandando ele de volta pro pai. Eu sinto cheiro de piranha nesse apartamento, Didi, eu sei que ele tá mentindo pra mim. - Como assim? Ela me mostrou uma calcinha bem pequena, de rendinha, quase fio dental e vermelha, que, por ironia do destino, devia caber certinho no meu corpo. - Isso aqui é.. Antes dela terminar, interrompi. - Nossa, que vergonha, Mari! Não sei nem o que dizer! Eu tomei banho quando fui embora e dei a mancada de deixar secando no banheiro. Mil desculpas! Incrédula, ela me fitou séria, como se esperasse eu dizer que era mentira. Como isso não aconteceu, fiquei um pouco com medo de sua reação e veio aquela sensação de arrependimento pelo que falei. Mas aí ela começou a rir, completamente mais aliviada e com outro humor, nem parecia que tinha se estressado 7h da manhã. - Porra, Didi! HAHAHAHAHA QUE SAFADO, VOCÊ! - Ah, você sabe.. A gente tá velha, mas não tá morta. - brinquei. - Só você, cara! Que saudades disso! Pior que agora vou ter que me desculpar com o Renan, aquele pivete. - Acontece, amiga. Olha, pelo menos nos dias em que eu tô por aqui, não vi ninguém por aqui não. - Jura, Didi? - Nos dias que eu tava aqui, não sei nos outros. - Ah, menos mal, né? Só de saber que isso aqui não é de nenhuma piranha do Renan já dá um alívio! Ficamos um tempo rindo daquela situação e ela me deu a calcinha, acreditando que a devolvera a seu verdadeiro dono. Mal sabia que eu tava doido pra ser a verdadeira piranha do Renan. Tomou café rápido e saiu pro trabalho. Eu comecei a faxina e guardei a peça no bolso da bermuda, esperando o momento em que o moleque ia aparecer, só pra ver como reagiria depois daquela situação. E, pro meu espanto, ele veio na hora do almoço e com a cara mais deslavada o possível, completamente ciente do que fez. Parou perto de mim, cruzou os braços e ficou me olhando antes de começar a rir. - Tem que ser mais cuidadoso, garoto. - falei. - Ah, até tu? Tá que nem a coroa? Tá fechando com os errados! - Até eu? Viu o que eu fiz pra te salvar? - Claro, pô! Aí sim tu é meu fechamento, Didi. Valeu pela moral! Senti-me lisonjeado, mas me mantive humilde. - Que nada, Renan. Mas não dá desses moles. - Tá suave. E saiu rindo, batendo de ombros, como se fosse capaz de parar por um só dia as orgias que devia organizar com aquelas amiguinhas safadas e prontas pra aguentar seus desejos. Isso porque eu só ia três vezes na semana, imagina quando não tava lá, a safadeza que devia rolar. Num fim de semana específico em que precisou viajar a trabalho, a Maristela me pediu pra ficar de olho no Renan e deixou uma cópia da chave do apartamento comigo, além da missão de preparar a comida, já que o moleque ficaria em casa e seguiria as regras de acordo com o que a mãe conversara e pedira antes de partir pro aeroporto. É claro que não foi isso que aconteceu, logo na sexta-feira depois que ela saiu, ele passou no mercado e comprou um monte de bebida, dentre vodka, vinho e cerveja. Fiquei surpreso quando cheguei no apê e a mesa da cozinha tava tomada de garrafas e engradados de latão. - Vai tacar fogo na casa, rapaz? Ele riu e não respondeu. Passou a maior parte do dia dentro do quarto e só apareceu pra comer, sendo que até isso fez lá dentro. Fiquei bastante curioso, mas na minha. No finalzinho da tarde, o safado passou pro banho e, só de cueca, veio pedir um favor. - Dá uma batida nessa roupa pra mim, Didi? - Claro! Entregou-me uma calça jeans clara e uma espécie de blusão sem mangas, que com certeza deixaria os brações de fora. Liguei o ferro e esperei esquentar. Enquanto ele tomava banho, eu caprichava ao máximo pra deixar a roupa bem passada. Assim, quando aquele gostoso a vestisse, ficaria melhor ainda, se é que era possível. Não demorou muito e veio só com outra cueca pra pegar o resto da roupa, voltando pra dentro do quarto. Só tornei a vê-lo na hora de sair, já arrumado. Vestia dois sapatos enormes, que na verdade pareciam botinas de couro falso, dando a impressão de que os pés eram ainda maiores que o normal. A calça e o blusão que passei, combinados com o cordãozão de prata, o relógio enorme no pulso tatuado e o boné pra trás. A mesma cara de mau, o risco na sobrancelha e a barba cerrada descendo pelas costeletas e contornando todo o rosto. Jogou um perfume e me encarou com aquele par de olhos claros. Deu um sorriso e forçou os músculos, como se se mostrasse a mim. - E aí, Didi? Fala tu! Via aquilo e ficava sem graça, mas não conseguia parar de olhar e ele sabia disso. - Tô ou não tô gostoso? Não sabia o que responder. Queria dizer a verdade do que pensava, mas não podia passar dos limites com o filho da minha amiga, por mais que minha vontade de tê-lo fosse tremenda. - Tá! Respondi tão rápido e tão cheio de medo que saiu mais engraçado e constrangedor do que era pra ter sido, tudo por conta da pressa. Era melhor até não ter falado do que quase cuspido as palavras. Mas ele escutou e ficou rindo, não sei se da minha timidez ridícula ou se do elogio. - Porra, é hoje! Foi aí que lembrei que ele tava arrumado pra sair. - Onde você vai, rapaz? Sua mãe sabe? - Vou brotar num bar com os parceiro. Tô ligado que minha mãe mandou tu ficar de olho em mim, Didi. - Pois é. - Mas tá suave, pô. Não vou voltar tão tarde. - Tudo bem, garoto. Toma cuidado que a rua tá perigosa. - Ih, o perigo sou eu, Didi! Aquela carcaça enorme tinha muita marra por dentro. No menor sinal dos amigos, eles carregaram as bebidas e saíram, todos juntos, um grupo de mais ou menos oito caras e três garotas. A noite pelo visto seria longa. E eu, como sempre, ia passar a mão na cabeça do moleque pra mãe dele não acabar ficando ainda mais estressada, ainda mais estando distante. Mesmo ela tendo pedido que ficasse de olho nele, quem era eu pra dizer a um machinho que já descobriu o gosto da liberdade que ele não pode sair com o grupo de amigos em plena sexta-feira à noite? Fiz o que faria de melhor, fiquei no sofá vendo filme até cochilar e pegar no sono. Só fui acordar 5 e pouca da manhã, com o barulho da campainha tocando copiosamente, sem qualquer interrupção. Num só pulo, levantei e fui até a porta. Olhei pelo olho mágico e não vi ninguém. Meio assustado e zonzo ainda pelo despertar repentino, abri a porta e dei de cara com o Renan meio que caído no chão. A cara toda amarrotada, os olhos vermelhos e perdidos, visivelmente bêbado. - Renan!? Ele nem respondeu, só deu o meio sorrisinho e encostou na parede. Eu abaixei e passei seu braço por trás do meu ombro, na intenção de levantá-lo, mesmo ele sendo maior e mais pesado que eu. - Segura firme, moleque! Ele apertou minha blusa e eu nos ergui sem muita dificuldade. Entramos devagar e não pude não perceber o cheiro forte de cigarro misturado com álcool que ele tava. Carreguei-lhe direto ao banheiro e, de cara, o garoto já foi abaixando no vaso e botando tudo pra fora. - Eita! Segura firme aí. Fui rápido na gaveta dos remédios e peguei um que ajudava nessas horas, junto com uma garrafa d'água. Esperei que ele vomitasse bastante e só depois dei o medicamento, pra não acontecer dele vomitar o comprimido. Ele ingeriu sem dificuldade e parou com o refluxo, mas ainda permaneceu zonzo e apático, meio gelado. - Você precisa de um banho, Renan. Consegue ficar em pé? Sem resposta. Devagar, comecei a tirar sua blusa e ele foi me ajudando como pôde, sem muito esforço pra levantar os brações e se livrar da peça de roupa. Ficou até um pouco de pé, apoiado na parede, enquanto eu tirava suas botinas e as meias. Imediatamente, o odor veio direto nas minhas narinas, fazendo a cabeça tontear no meio de toda aquela preocupação do momento. Mantive o foco e tirei sua calça, deixando-o só de cueca boxer. Liguei o chuveiro e, quando preparei o dedo na tira da cueca pra poder removê-la, o Renan segurou minha mão com a sua, quase duas vezes maior. - Tu vai me dar banho, tá maluco Didi? Eu barbudo desse jeito! Na esportiva, tirei a mão e me preparei pra sair dali, já sentindo o rosto formigando de vergonha e nem querendo olhá-lo novamente, mesmo percebendo que o cara tava era muito ruim e nem ia lembrar disso depois. Não esperei mais, saí do banheiro e fui pra cozinha fazer algo leve pro Renan comer. Em quinze minutos, improvisei uma canja de galinha com arroz e levei no quarto dele. Dei duas batidas na porta, mas ninguém respondeu. Entrei mesmo assim e acendi a luz. Ele tava só de toalha, completamente jogado na cama e de olhos entreabertos. - Que foi? - Você precisa comer alguma coisa. Acabou de vomitar só bebida porque provavelmente não tinha nada no estômago. Come essa canja, ó. Achei que o moleque fosse criar caso, mas ele não pareceu acreditar no que eu havia feito. Sem dois tempos, sentou que nem criança faminta na cama, ainda que meio zonzo, e com cuidado pra não deixar o nó da toalha se desfazer. Pôs o prato entre as pernas peludas sobre a cama e comeu feliz. Fiquei uns minutos observando e não esperei muito, virei e comecei a voltar pra sala. - Didi.. - ele falou. Tornei a olhá-lo e ele mastigava e esperava pra continuar. - Tu tá sempre me dando uma moral.. - disse - ..Tamo junto! - Que nada, garoto. - respondi. Antes que pudesse ficar animado pelo agradecimento, ele voltou a falar. - Eu já tô melhor. Pode ir pra tua casa descansar. Pensei que, de repente, poderia não ter gostado do meu abuso durante o banho, talvez achando que minha intenção seria vê-lo nu ou mexer em seu corpo, então por isso achou melhor mandar eu ir. - Tem certeza, cara? Você tava malzão quando te encontrei lá na porta! Continuei andando pra fora, mas ele insistiu. - Pode ir, tô tranquilão. Qualquer coisa que tu precisar, Didi. Parei pra ouvir. - É só tu me avisar. Outra pausa. - Se ligou? Só fiz que sim com a cabeça e saí. Achei melhor então ir pra casa, já que era o que ele queria. Acordei na tarde de sábado com uma mensagem no celular, de um número desconhecido. Abri o whatsapp e lá estava. - "Qual foi?" - Quem é? - respondi. - Renan, pô. Fiquei um pouco animado pelo fato do garoto ter pego meu número com a mãe, mas mais ainda pelo que veio depois. - Tem uma pizza aqui, brota! Num pulo, levantei, tomei banho e fui pro apartamento lembrando do que aconteceu no dia seguinte, com o moleque bêbado e eu quase dando banho nele, limitando-me só a cuidar de seu bem estar. Estava quase um servente completo do filho mais novo da minha amiga. Cheguei e, pro meu total desprazer, o Renan tava acompanhado por uma garota com a idade parecida com a dele. Uma morena peituda e da cinturinha fina, com uma bunda sinuosa, bem do jeito que homem brasileiro adora. Usava um topzinho pequeno e a bermuda bem curtinha, com as polpas da bunda de fora, como se soubesse que ninguém ali reclamaria. Pra completar, a pizza ainda tinha que ser feita, só a massa vinha pronta, o molho era à parte, feito em casa. O Renan não disse isso pelo telefone, então fiquei um pouco puto, mas logo lembrei que estava ali a pedido da minha amiga e que também estava recebendo por aquilo, não podia reclamar. - Tu vai fazer um bagulho pra mim, Dedé. - O que? - Tem um molho de pizza que eu me amarro.. Começou a explicar como queria e fui entendendo pra poder fazer. Do sofá, ele me explicava passo a passo e eu só o observava, ora olhando pra ele, ora pra garota, que por sua vez ria de tudo que ele falava. - .. aí fica que nem barbecue, tá ligado? - Sei como é, mas não é barbecue o nome. Só parece. - Tu consegue desenrolar aí? - Acho que dá sim. - Porra, quero ver então. Preparei a receita do molho que conhecia e, por sorte, todos os ingredientes estavam ali. Enquanto fazia tudo, não conseguia parar de prestar atenção no barulho dos beijos e dos amassos que os dois davam no sofá. Tinha hora que eu olhava e via perna pra um lado, mão pro outro, mas ambos ainda de roupa. Quando finalmente terminei de bater os temperos na panela, aproximei-me da poltrona na intenção de mostrar se era aquilo que ele tinha em mente. Aí vi o safado brincando de dedar a bocetinha da amiga por cima da bermudinha jeans, bem entre as pernas mesmo. Ela me viu e ficou sem graça, se encolhendo toda e dando uns tapinhas na mão dele. - Vê se é assim. - falei. Ele ainda permaneceu um tempo insistindo em dedá-la e ela fingindo que resistia, até que parou e olhou pro meu preparo. Eu tava um pouco nervoso por estar presenciando o lado puto do filho da minha amiga, mas me mantive firme. - Isso mesmo, Didi! Agora só jogar na massa! Voltei pra cozinha e preparei as pizzas em dois tabuleiros. Pré-aqueci o forno e as coloquei lá dentro. Nesse momento, Renan levantou do sofá com a piroca visivelmente dura na samba-canção de pano e puxou a garota pelo braço, entrando ambos em seu quarto. Fechou a porta e ficou por isso. Sentei no sofá onde há poucos minutos eles se pegavam, ainda senti a quentura proveniente de seus corpos, mas só pude imaginar o que aconteceria lá dentro. Em questão de minutos, comecei a escutar ruídos da cama e outros barulhinhos pequenos, quase morrendo de inveja pela menina, que devia estar toda suada, sustentando dentro de si a vontade do garanhãozinho que era o Renan. Imaginava ela toda aberta, completamente à disposição do que ele queria, assim como eu o fazia no dia a dia. Só que ela tinha a sorte de ter uma bocetinha, que nesse instante, era o que ele se empenhava em abrir e invadir com o próprio cacetão. E que cacetão devia ter. Tava tão concentrado em pensar em tudo que o cuzinho começou a piscar. Quando ia começar a bater a punheta ali mesmo, a porta do quarto abriu e o Renan saiu. Visivelmente ofegante, suado e meio vermelho, disfarçou um pouco e veio pra perto de mim. - Já tá pronta? Com a proximidade, senti o cheiro de sexo exalar de seu corpo, junto com a quentura do esforço na cama. Era uma delícia, quase um coito interrompido que eu presenciava daquele macho faminto, tanto de boceta quanto de putaria. - Ainda não. - respondi. E foi aí que, pra minha total surpresa e constatação da falta de pudores e limites do moleque, vejo a porta do quarto abrindo outra vez. Mas quem saiu não foi a mesma morena que entrou, porque essa agora era ruiva e não tinha tanto peito, era mais bunduda. - Ôô Renaan.. Com a voz manhosa e os seios de fora, ela sorriu tímida pra mim e veio atrás dele. A única explicação possível era que a garota já tava lá dentro antes deu chegar. Que cara mais safado era o filho caçula da minha amiga. Toda sorridente, ela o puxou de volta pro quarto e a porta fechou outra vez. Que fome! Fiquei mais alguns minutos perdido em pensamentos e aí o cheiro da pizza começou a espalhar pelo apartamento. O Renan saiu de novo e veio com a mesma pergunta. - E agora? Parecia um menininho pidão, perguntando se já chegou. - Ainda não, mas falta pouco. - Porra, tô cheio de fome! E passou a mão pelos pentelhos úmidos abaixo do umbigo. - Tô vendo! - respondi e sorri. - Tá? Ele perguntou. Não devia tê-lo respondido. Aquele olhar começou a ficar malicioso demais pra mim. - Acho que já tá bom pra comer. - falei. Levantei e fui até o forno. No ponto. Tirei as pizzas e pus sobre a mesa. Ele nem esperou a temperatura diminuir, foi logo tirando vários pedaços e se mandando de volta pro quarto, onde ficou o resto do tempo em que fiquei ali no apartamento. Tirei dois pedaços pra mim e fui pra casa, sabia que não ia passar daquilo naquele instante. No domingo, pelo final da tarde, apareci no apê pra organizar a jantar. O Renan tava só com a loira do dia anterior, ambos sentados no sofá da sala, esperando o jogo do Flamengo começar e bebendo cerveja. Assim que cheguei, ele já veio me oferecendo uma e eu recusei por educação. - Para de graça, pega logo. Acabei cedendo, mas não foi nada demais. Assim que o jogo começou, ele sentou no sofá e só prestou atenção na tela do televisor, atento à cada lance que acontecia em campo. Enquanto isso, eu ia fazendo a comida e a garota só mexendo no celular, às vezes fazendo pose pra tirar foto, às vezes tentando tirar foto junto com o Renan, mas ele só focado no jogo. Em duas vezes específicas, ele inclusive recusou os beijos dela e a afastou na hora exata de xingar o juíz. - AAAH, OLHA ISSO! QUE ROUBALHEIRA! Quanto mais o tempo rolava, mais tendo e bêbado ele ficava e mais puta a menina parecia, por não ter a atenção que queria. Toda hora o Renan dava uma pegada na rola, como se tivesse apertado pra ir ao banheiro, mas tivesse que esperar. Num dado momento, ele até acendeu um cigarro e começou a fumar de nervoso. A mina não aguentou mais, olhou pra ele e mandou a real. - Vai me dar atenção ou tu prefere esse jogo idiota? Ele ouviu isso bem no meio da tragada que tava dando no fumo. Relaxou bem à vontade no sofá e jogou os braços pra trás, por cima da cabeça. Olhou pra ela e ainda sorriu. Por alguns segundos, pensei que viria algo educado dele, mas logo a falsa doçura se desfez, até mesmo a garota deve ter pensado a mesma coisa. Ela já ia beijá-lo, quando o puto soprou a fumaça em seu rosto e respondeu a pergunta que ela fez. - Tu vai ficar puta ou prefere que eu minta? Deu um sorriso descarado e nem esperou a reação dela. O juíz apitou nesse instante o fim do primeiro tempo e ele levantou e despreguiçou-se. Na bermuda, a mala toda acumulada, toda amarrotada e visível, completamente marcada pra direita. Aquela com certeza era uma ereção pela vontade de mijar, mas só agora o intervalo do jogo. Não deu outra, o moleque se meteu pro banheiro, meio que tonto por ter despertado do transe da partida e por ter bebido o tempo todo sentado. Nesse meio tempo, a garota, visivelmente irritada por ter sido esnobada, só reuniu algumas roupas, foi no quarto, pegou a mochila, algumas coisas de comer que tavam na mesa e saiu porta à fora, sem dar qualquer pio ou explicação, nos deixando ali sozinhos. Ele voltou do banheiro, pegou mais cerveja na geladeira, acendeu outro cigarro e sentou à vontade no sofá, desfazendo-se de um dos chinelos pra ficar todo aberto na poltrona, mexendo no celular vez. Mais alguns minutos e a partida retomou. Da mesma forma que no primeiro tempo, à cada lance o Renan ficava mais tenso e preocupado, toda hora levando as mãos à cabeça e esfregando a cara com as decisões que o juiz tomava. - PORRA, OLHA ISSO! IMPEDIDO! Foi esse impasse até os últimos minutos, no quais o Flamengo marcou o único gol da partida e foi definido campeão, por conta da pontuação atingida até então. Na hora do apito do juiz, o Renan era só felicidade, pulando e xingando de um lado pro outro, gritando como se fosse uma copa do mundo. - MENGÃO, PORRA! AQUI É FLAMENGO, CARALHOOOOO! Da varanda, não parava de bater no peito e tremer, dando vários urros, quase como um grito de guerra. Quando me viu no sofá da sala, veio e pulou por cima de mim, nem aí pra vara na bermuda sem cueca chicoteando pela minha perna. - Bora pro bar, Didi! Bora encontrar meus amigos e encher a cara! Passou a mão na chave do carro da mãe, me pôs dentro e fomos pra rua, que por sinal estava movimentada e em festa pela vitória do time. Não posso deixar de comentar que a ideia de ter Renan na direção após ter bebido era ruim. Mas até que o safado dirige legal, mesmo com álcool na corrente sanguínea. Pra ajudar, o bar era a três esquinas de casa, então nem teve muito perigo. Chegamos em menos de 10 minutos e já fomos pra mesa dos amigos do Renan. - MENGOO! MENGOO! Animado, ele não perdia tempo em zoar. Seu colega de sempre, o mesmo moreno que aparecia pra beber água às vezes depois do jogo, tava com a blusa do Vasco, time rival ao do Flamengo, e com a cara fechada pela derrota. O Renan viu isso e ficou ainda mais tentado a implicar com ele, sentando ao lado do cara. O único espaço restante foi o que estava em frente ao desse moreno. Apresentei-me brevemente e em pouco tempo estávamos todos rindo e bebendo, sendo que cada vez mais o filho da minha amiga bebia e ele ainda teria que nos levar pra casa. - Cuidado ein, garoto! - Cuidado com o que? - Você quem vai dirigir, não pode entornar assim. - Ih, vai dar uma de Maristela agora? Com aquele tom alcoólico, apontou-me o dedo e riu. - Me deixa beber que hoje o meu time ganhou! Né não, menó? E abraçou o amigo vascaíno pela cintura com força. Incomodado com aquilo, o colega dele foi se desvencilhando e o enxotando, como se soubesse que era tudo brincadeira de bêbado. - Para de caô, moleque! - Tá maluco me chamar de moleque? Me respeita! - Ele tá brincando contigo, Renan! - falei. - É, ele não percebeu! Ele parou e olhou pra gente. - É só brincadeira, cara. Só tu pode brincar? - completou o amigo. Levantou e foi na direção do banheiro com aquela cara de bunda que eu conhecia. - Acontece direto, liga não. O cara falou. - É, eu sei.. - Faz parte já. Rimos e ficamos um tempo conversando arbitrariedades, até que o Renan voltou do banheiro e sentou um pouco afastado, mas não parava de olhar pra gente com aquele mesmo semblante de irritação, chegava a mexer a perna insistentemente pra se controlar e não falar nada. Enquanto isso, a gente num papo mega aleatório, rindo das pessoas bêbadas em volta e de como se comportavam. Ficamos nessa uns 10 minutos, o tempo necessário até Renan não aguentar mais aquele ambiente e me chamar pra ir embora, todo torto de álcool. - Olha como você tá, garoto! Melhor não arriscar dirigir assim. - Qual foi, tá duvidando, Didi? Logo tu? - Sabe como o trânsito é perigoso, Renan. Tem que ser responsável. - Ah, vai começar. Sem me dar chances, ele pagou nossa conta e saiu sem se despedir, puxando-me pelo pulso em direção ao carro. Abriu a porta, praticamente me jogou no banco do carona e entrou no do motorista. Antes de ligar o motor, me olhou no escuro interior do veículo e até ali, na ausência da luz, seus olhos conseguiam ser claros o suficiente pra me fazer gelar o corpo. - Que foi? - perguntei. - Tu tava flertando, num tava? O tom sério e bucólico, mais arrastado que o normal por conta do álcool. Não acreditei que escutei aquilo. - Eu o que? - Tu tava flertando com meu parceiro ali na mesa do bar. Não perguntou, agora afirmou. E aí sim virou a chave na ignição pra dar partida no carro. Como se fosse um profissional, manobrou o veículo sem o menor problema na ruela com pouco espaço. E completamente calmo, falava sobre o que queria falar. - Eu não flertei. - respondi. - Claro que flertou, Didi. Eu tava lá, porra! Parecia mais disperso que o normal. - Claro que não! Ele tava puto porque o time dele perdeu, eu compreendi isso, então não falei sobre futebol. Tem coisa mais óbvia? - Ele tava bolado porque eu gastei ele, Didi. Aí tu foi lá e ficou com pena do cara. - Pena? Do que você tá falando, garoto? Nunca imaginei que eu, na porta dos 40 anos de idade, seria questionado e colocado contra a parede por um garoto que tinha idade pra ser meu filho. Mais que isso, alguém por quem eu era atraído, mas que não parecia dar muita bola nesse sentido. Por que a preocupação? - Não mente pra mim, Didi. Chegamos tranquilos no apartamento e o Renan ainda conseguiu estacionar, mesmo bêbado. Mas ainda assim ele continuou fazendo aquelas perguntas sem pé nem cabeça, no maior papo de quem tá bêbaço, até então sem parecer uma discussão. Jogou-se no sofá da sala e ficou me olhando. - Por que tu flertou logo com ele? Tu é viado que eu sei, Didi. Mas aí já é vacilo. - Você tá viajando, moleque. Não tem nada a ver as coisas que você tá dizendo aí. Eu nem tenho intimidade com seus amigos pra ter essas confianças de flertar com eles, você sabe bem disso. Tá querendo me ver irritado? - Por que? Tô conseguindo!? - Tá sim. - respondi. Num só pulo, ele levantou e ficou de pé na minha frente, olhando pra baixo pra poder me encarar nos olhos. Um semblante de quem não queria ser mais contrariado. Um verdadeiro molecote mandão, mimado, cheio de vontades. - E o que tu vai fazer, Didi? Seu tom era tranquilo, por mais ameaçador que a frase parecesse. Eu sabia que ele não ia me fazer nada de ruim, mas não queria arriscar abusar e acabar tirando de vez a pouca paciência que tinha. - Você sabe que eu não vou fazer nada. Um olhando no meio da fuça do outro. Ele deu um sorrisinho e começou a tirar a blusa devagar, sem parar de me olhar. Passou um braço por baixo, depois o outro. Suspendeu o tecido e me deixou cara a cara com as axilas deliciosas de menino macho. Ele sabia do que eu gostava e tava brincando com isso. - Então por que tu tá ficando irritadinho? Tá devendo alguma coisa? Antes de me deixar responder, tirou os chinelos e abriu o zíper da bermuda. Em poucos segundos, tava só de cueca na minha frente. Tão perto, mas tão perto, que podia sentir seu hálito carregado de álcool quando falava. - É que não tô entendendo você me questionando. - Tu é o viado amigo da minha mãe, Didi. Tu trabalha pra gente, na nossa casa. Comecei a me sentir mais puto do que já tava, pronto pra discutir de verdade, por mais nervoso que estivesse. - E daí? E se eu tivesse flertando? A gente é amigo, então cada um com a sua vida! Ele riu. E com uma só mão, segurou meu rosto pelo queixo e bochechas, quase que agarrando minha cara. A próxima frase veio no pé do meu ouvido. - Se tu quer tanto dar pra alguém, por que não me avisou? Deu uma pegada firme no volume enorme de caralho que se acumulava dentro da cueca e roçou tudo na minha barriga, pra eu sentir a potência de seu calibre. Ali, diante de mim, estava o homem que mais desejei ao longo das últimas semanas, completamente ao meu dispor. Ou seria o inverso? Era o de menos. Meio nervoso, sentia a ereção mexendo e passando pelo meu corpo, me despertando sensações novas. O safado me abraçou e tacou um beijo bem piranho na minha boca, lambendo meu rosto, mordiscando minha cara e babando tudo, no maior estilo cafajeste, que gosta de deixar vestígios. Ao mesmo tempo em que me segurava e fazia isso, não parava de sarrar o pirocão enorme em mim. Até que foi me descendo pelos ombros, até o ponto onde fiquei de joelhos na altura de sua virilha, com aquela massa de pica diante do rosto. Com todo cuidado, ele suspendeu o elástico da cueca e liberou a maior vara que já vi até então, mais preta que sua pele normal e com parte da cabeça arroxeada de fora. Ele não era circuncidado, era do tipo que o pau duro ficava com a glande exposta, mas mole não. Além disso, o saco era enorme, bem enrugadinho e pesado, parecia que o moleque tinha o corpo completo de um adulto já feito, por mais que ainda fosse um jovem novo. Tomei aquela estaca numa só mão e ela pulsou pra saudar meu toque quente e apertado. Não conseguia fechar os dedos em volta dela por completa, de tão grossa e veiuda que era, além de bem quente e cheirosa. - Tá esperando o que, Didi? Fez um carinho na minha cabeça e pediu que parasse de namorar seu pau. Brincou de passar a cabeça nos lábios e foi me seduzindo até eu abrir a boca um pouquinho. Quando conseguiu a menor passagem necessária, foi entrando com o caralho preto até chegar na minha garganta, devagar mas de primeiro, sem recuar num só momento. Ao fazer isso, de pé no meio da sala, senti seus pelos das pernas arrepiando e o puto suspendeu os braços como se despreguiçasse. Aí a jeba ficou ainda maior no meu crânio. - Sssssssss! Que boquinha quente do caralho, ein Didi! Porra! Pra trás e pra frente com a cintura, não quis esperar muito e foi brincando de foder minha boca aos pouquinhos, com o freio da caceta deslizando na parte áspera da minha língua. Às vezes, só às vezes, ele tirava tudo e batia com ele na minha cara. Ou então deixava o pau e o saco repousando sobre meu rosto, como se fosse um porta-caralho, feito pra seu uso exclusivo. No meio disso tudo, ainda acendeu um cigarrinho pra ficar melhor, bem mais à vontade. Ainda tapou meu nariz algumas vezes, só pra eu engasgar e ir até o talo da verdura que era aquela piroca. Eu só sentia o cheiro de pentelhos, porque o Renan era daqueles novinhos que acha que pelos são sinônimos de virilidade e testosterona, então deixa crescer pra se sentir mais homem, mais macho, mais dono de si e do próprio quadril insistente batendo na minha cara. - Vai mamando, vai? Eu só obedecia, sem usar as mãos e recebendo os lentos impulsos do quadril nervoso do Renan. Era um mulato fodedor nato, tanto é que, se deixasse, o moleque já já estaria metendo na minha cara, fodendo minha garganta como mero objeto de seu prazer, uso e servidão. Fazia tudo aquilo gostando, mas com o pensamento em mente de que a qualquer momento teria que freá-lo e lembrá-lo de que eu também era gente. - Hmmmmmm! Quando ele começou a rebolar, aí não teve jeito. Se controlou o máximo que pode, mas não resistiu e logo estava ensaiando estocadas disfarçadas pela minha traquéia. Devagarzinho, me pôs deitado na quina da poltrona, com a cabeça virada e ainda comendo o boquete que eu lhe dava. De pé, colocou o saco sobre meu nariz e só subiu e desceu o corpo, terminando de me atolar em piru. Era maravilhosa a maneira como ele me conduzia a fazer algo que eu nem sabia se conseguiria, mas que quando via já tava fazendo e ainda por cima dando prazer pro putão do Renan. - Porra, imagina quando eu penetrar esse teu cuzinho! Quando tive a oportunidade de falar, mostrei que estava surpreso pelo desejo dele. - Você quer me comer? - indaguei. Ele riu. - Eu não quero, eu vô! Ou tu acha que uma mamada vai me satisfazer? Já passei dessa fase, Didi! Esse linguajar de malandro que o filho mais novo da minha amiga usava comigo, como se eu fosse uma simples cadela daquelas que ele costumava comer na rua, no quarto, na sala, tomava meu corpo. Afinal de contas, era um molecote abusado. Queria mesmo brincar no meu rabo, não era mera zoação. O moleque era decidido na putaria, um verdadeiro sacana. Do seu jeitinho cuidadoso e ainda assim faminto, ele me pôs de quatro e empinou minha bunda pra trás. Abriu bem meu rego e posicionou a cabeça da piroca na porta da minha rabiola, cutucando de leve a entrada e me deixando arrepiado pelo contato extremo entre nossas peles. - Sssssss! - Relaxa a rabeta que vai ficar gostosinho. Eu tentava, mas à cada cutucada era uma retraída que dificultava. O máximo que acontecia era a cabeça brincar de entrar e sair, passando pelo anel e me deixando cada vez mais larguinho e preparado pra curra. - Passa um creme, Renan. - Mané creme, Didi. E puxou um cuspe lá do fundo. Abriu bem a bunda com a cabeça fincada nas pregas e cuspiu exatamente nessa conexão, dando a lubrificação mais que necessária pra penetração acontecer. Agora, o cacete ereto do filho mais novo da minha amiga estava fazendo sua passagem completa por todo meu reto, todo meu interior. As paredes internas eram arrastadas pela baba daquele macho, juntamente com todo seu falo enorme pra dentro de mim. Totalmente agarrado, como se fosse morrer caso soltasse, ele fincou firme em mim e chegou com a boca no pé do ouvido. - Ssssssssss. Escutava o gemido baixinho e ficava ainda mais excitado, o que me fazia piscar ainda mais, relaxando até o talo do caralho dele. Como se o cu falasse de boca cheia, meio mal educado. - Que delícia, PORRA! SSSSSSS! É muito apertadinho, tô todinho agasalhado, Didi! - Tá gostando? - Eu tô, e você? Perguntou e estocou mais fundo, me arrancando um gemidinho. Quando viu que era só fazer isso que eu gemia, aí deu de foder com o talo do caralho arregaçando a passagem do anel do cu, pra dar uma noção do quão profundo o brincalhão do moleque estava, quase nos virando de cambalhota de tanta pressão que fazia com os pés pra meter. E ainda rebolava pros lados, querendo ter certeza de que sua vara seria aquela que alargaria um coroa de quase 40 anos de idade, que já dava a bunda quando ele nasceu. Uma ousadia que só a nova geração de machos possui. No meio disso tudo, sentia a fartura de pentelhos cobrindo minhas nádegas, porque o safado era um puto de um pentelhudão dos bons, por isso tudo seu cheirava a pentelho. Meu cu contraía e relaxava sem parar, completamente descontrolado com os impulsos de seu corpo em mim. A gente suava um por cima do outro e se embrenhava ainda mais na poltrona, chegando ao ponto de confundirmos nossas partes do corpo de tão bagunçados. Senti a vara engrossando uma vez e aí ele nos colocou de ladinho, segurando meus pés no alto e às vezes dando tapas firmes na carne da minha bunda. Quando batia, ainda segurava e apertava firme, querendo tirar o máximo de proveito de todo meu corpo e do que eu poderia oferecer ali, em completo contato com minhas entranhas. - Ssssssss! Com a boca, foi mordiscando minha nuca e minha orelha por trás, sem parar um só segundo de meter. Outra vez a piroca tomou muito espaço e parecia que ia me rasgar em dois. - Hmmmmm! Ele começou a rebolar e se esticou todo, fodendo com toda a velocidade que tinha naquela posição e arrancando de mim ainda mais gemidos. - SSSSS! FFFF No ponto máximo, senti o suor frio escorrer de nervoso pelo cu aberto, mas a vara se rendeu e gozou. Foram vários jatos consecutivos de leite quente sendo jogados diretamente no meu interior, via pica de macho novinho, diretamente da fonte. E era socado lá no fundo a ponto de chegar a empapar um pouco de esperma. Além disso, todo o suor da situação. - Hhhm! Hmmmmm! Safado! - Isso, caralho!! Tentava segurá-lo por trás, mas o esforço físico me deixou muito cansado, então só desabei na cama. Ele leitou meu rabo e permaneceu lá dentro, nos colocando de conchinha e ainda ficando encaixado comigo. - Vou dormir aqui dentro hoje, tá? - Tá. - ri. Mas o malandro falou sério, pegou no sono suado daquele jeito e dormiu dentro de mim, com a vara ainda meia bomba e quase escapando de dentro. Cansado, também pequei no sono. Acordei pela manhã com o cu pegando fogo e ainda úmido pela porra do Renan lá dentro. Abraço na minha cintura como se eu fosse fugir de madrugada, o filho mais novo da minha amiga, que me fodeu na noite anterior e que dormiu dentro de mim. A vara não tava mais lá, mas o tesão matinal não demorou a aparecer. Ainda despertando e com a cara toda amarrotada, esperei por alguns segundos que o puto talvez demorasse a lembrar do ocorrido, mas quem ficou pra trás fui eu. O bom dia dele já foi a mão me descendo pela nuca e mandando cumprimentar e ser educado com aquela rola. - Dá bom dia pra ela, dá? Comecei o dia ali, mamando na minha vara favorita e mais que desejada nas últimas semanas. Completamente tomado e feliz, logo tava quicando nela, de manhã cedo. Não era mais nenhuma piranha dando pro Renan, era eu. Ou melhor, era uma piranha sim, mas a dele, que ele selecionou pra servi-lo, inclusive na cama. - Quica pra eu jogar meu leite lá no teu estômago, vai! Ele gostava muito da coisa. Me dava a impressão de que era um moleque que, se bobar, nem havia passado pela punheta, de tão viciado e disposto que parecia, acordando já com o café da manhã preferido: boquete de viado com cuzinho mexido. - Sssssssss! As pernas peludas esticaram e a porra foi lá dentro. Caí pro lado na cama e ele me puxou pra dar um beijo safado e demorado, que logo evoluiu pra brincar de morder meu lábio. Em questão de minutos, o piranho do Renan tava caindo de boca nos meus peitos, lambendo e massageando a todo custo meus mamilos entumecidos, me deixando aberto que nem uma passiva indefesa, cercada pelo novinho comilão. E aí o pau dele já tava de pé, sarrando na minha coxa e faminto pelo segundo round. - Eu preciso arrumar a casa! Sua mãe volta hoje! - Ah, arruma mais tarde. Vamo foder gostosinho, tem coisa melhor? - Não tem, mas e se ela chegar e eu não tiver feito nada? - Tu prefere ir lá fazer ou ficar aqui metendo comigo, sentindo meu cheiro? Disse isso e deitou-se sobre mim, com o corpo suado dominando o meu. Seu odor era incrível, ainda mais naquela quentura. Eu nem ligava de suar e de estar no calor, tudo isso tinha lados maravilhosos agora, dadas circunstâncias. Mas só de pensar na Maristela chegando e nos flagrando, tudo parecia mais real, e aí me motivava a levantar e cumprir logo o que tinha de cumprir. - Preciso mesmo levantar, Renan. - Ah, é? Juntou minhas roupas na mão e guardou dentro do próprio armário. - Já é, pô. Vai lá então. Mas vai assim. Ele me soltou e, contra minha própria vontade, saí da cama pelado. Ele, por sua vez, só levantou pra mijar e fumar um cigarro, voltando a deitar em seguida. Se era assim que ele queria, era assim que eu trabalharia, completamente nu. Com o cu pegando fogo e sem qualquer roupa, preparei a comida com certa dificuldade, porque o safado do Renan não aguentou ficar no quarto sozinho e veio também pelado perturbar meu juízo. - Pega o socador pra mim, por favor. - pedi. Mas ele não tava nem aí, veio com o pau duro na minha direção e riu. - Tá aqui o socador. Inadvertidamente, segurei a vara e só então me liguei no que fazia. Ele começou a rir mais ainda e botou as mãos pra trás, com o corpo peludo e troncudo curvado pra frente e esperando que eu continuasse a punheta. Vendo aquilo, não tive como parar, parecia até uma brincadeira. Soquei aflito pra acabar logo e em questão de minutos era muito leite sujando minha cara e caindo na minha boca. Um gosto deliciosamente salgadinho. - SSSSSSSS! Assim que eu esperava!! Tô gostando de ver!! Finalmente me deixou sozinho e sumiu. Terminei de cozinhar em paz e comecei a varrer e passar pano na casa. Segui tranquilamente o resto da rotina de tarefas, exceto no final. Quando tava finalizando o chão do banheiro, me encontrava de quatro e completamente nu, empinado e esfregando as manchas dos azulejos, na reta final pra voltar pra cama do Renan. Mas ele não conseguiu resistir à visão de me ver ali, todo aberto pra ele, com o cuzinho recém-comido pra alto. Foi só ver que o safado veio brincar de enfiar o espanador lá dentro, cada vez mais fundo, me perguntando se tava bom, se aguentava mais ou se preferia o caralho dele. - Óbvio que prefiro essa piroca, que pergunta! - E se eu enfiasse os dois, tu aguentaria? Mas não sei porque perguntava, quando já ia tentando a proeza antes mesmo de finalizar a frase. De brincadeira, o moleque improvisou uma dupla penetração no meu cu. De um lado, sua vara preta e adulta. Do outro, o espanador de plástico grosso que eu usava pra tirar pó. Socou tão lá no fundo que parecia que o cu já estava até acostumado com as sessões de curra que começaram no dia anterior. Quando acontecia da vara sair sem querer, já voltava pra dentro sem ele precisar usar as mãos, de tão bem servida tava no meu cu. - SSSSSSSSSS! Me possuindo no chão, encheu outra vez meu cu de leite quente e se mandou pro quarto, pra mais uma pausa até o tesão juvenil e insaciável bater de novo e ele vir se aliviar em mim, numa rotina sexual paralela à minha no apartamento, com a limpeza. Naquele dia, precisei ir embora antes da Mari voltar de viagem, mas deixei tudo perfeito. Na hora de sair, o puto ainda me lembrou do básico. - Ó.. Apontou-me o dedo na cara e falou bem claramente. - Minha mãe não pode ficar sabendo de nada que eu fiz aqui, ein! Se liga! - Eu sei, relaxa. Tô sempre te salvando, lembra? - Isso aí, Didi! Tamo junto. mas nao dava pra responder tão tomado de pica. fazia um sim com a cabeça ao mesmo tempo que tentava não engasgar com a rola dura do filho da minha amiga entalada na garganta. Com a volta da minha amiga, a rotina retornou ao normal, mas não era por isso que deixávamos de foder quase que diariamente. Até quando não era dia de ir pro apartamento fazer a limpeza, o Renan me chamava com alguma desculpa que sempre terminava em eu de quatro, com a bunda pro alto, no meio da cama dele, e o pau me abrindo e chegando com a cabeça intrusa cada vez mais lá no fundo. Era tanta safadeza que fazíamos que poderíamos escrever um conto erótico sobre isso. Ele me usava desde os serviços de limpeza de seus pés após os jogos de futebol, o que eu fazia com muito bom gosto com a boca, até mesmo às transas que terminavam com a gente dormindo, ele dentro de mim por horas de sono. Às vezes o puto amarrava um cadarço em volta do pau e do saco e fazia de anel peniano, ficando ainda maior e mais grosso. - Olha essa piroca, viado! Olha pra ela! Eu a encarava e engolia por inteira. Naquela fissura de ter que foder que nem bicho, já aconteceu até de passarmos uma madrugada inteira transando na varanda, sob o risco de sermos pegos e dedurados por qualquer visinho próximo. Só nós, a noite fria e a brisa que transava junto com a gente, num jogo gostoso de carícias. Era beijo, tapa, mordida, cuspida e lambida em todas as partes do corpo. Eu saía com todos os fluídos corporais do Renan em mim, começando pelo suor, passando pela saliva e indo até à porra. Pra não falar das vezes em que fodíamos no banheiro e o puto mijava em mim sem perguntar se podia, só porque tava afim. Parecia um cachorro marcando sua propriedade, sua fêmea, sua cadela. Afinal de contas, era o que eu era, a cachorra do filho rebelde da amiga. -Tô todinho dentro de tu, Didi. Todo, até meu pau. Se tu abrir mais um pouquinho, consigo colocar até os ovos, quer tentar? Deixa eu guardar meus filhos aí dentro, deixa? sou eu quem tô te pedindo! Escutei cada coisa na beira do ouvido que só faltava enlouquecer, perdido em tesão pelo Renan. Ele puxava meu rosto, me agarrava pela pele, mexia na minha carne e sacudia minhas entranhas. Aquilo era a brincadeira favorita dele. - Sssssssssssssss Ficávamos agarrados trocando suor e nos beijando, o pau sem sair do cu porque ele não permitia. E assim que começava a escorregar pra fora, ele fazia questão de botar pra dentro de novo, mesmo meia bomba e com o leite escorrendo pelas minhas pernas e caindo sobre seu saco remexido. Por mais que fosse um moleque cheio de tesão e libido, fodemos tanto em pouco tempo que até mesmo ele com a energia da juventude ficou meio cansado. Mas nada disso diminuiu nosso ritmo, só nos deixou mais preguiçosos, mas ainda assim fodendo bastante. A notícia que chegou pra modificar toda a nossa rotina sexual, foi a que nenhum de nós esperava, muito menos eu. Depois de vários meses naquela relação, fui chamado pra trabalhar em outra cidade. Era uma empresa grande e uma vaga que tinha total compatibilidade com minha formação, então não teria como recusar, mesmo sabendo que teria que abrir mão de tudo aquilo que mais quis até então. Eu e Renan nos despedimos com uma transa bem intensa e carnal, com a troca de sempre de carícias e muita putaria envolvida. Na hora de ir embora, não quis me alongar muito pra não acabar chorando pela saudade, até porque não o veria sempre e ele sabia disso também. E aí eu comecei a reparar o quão engraçada as coisas eram, porque o moleque era bem mais novo que eu e não parecia se importar tanto. Ou, de repente, na mente dele as coisas agora voltariam pro que eram antes do nosso envolvimento começar, por isso não reagia tanto. Sai do apartamento e deixei a cópia da chave que a Mari tinha deixado comigo, assim como o endereço do lugar onde estaria, caso quisessem me visitar. Já tinha descido e passado pelo térreo. Quando tava virando pra sair, o Renan apareceu lá no alto da varanda e começou a cantar. - Mas quem sou eu se quiser vir pra cá, vou me contradizer e não aguentar. Não entendi a letra, até ouvir o que veio depois. - Fiz essa letra pra te incentivar, mas se você mudar, vai fazer falta. Não acreditei naquilo, mas não podia mais olhar pra trás. O peito encheu de ar quente, os olhos marejaram e só tive forças pra sair dali, ciente de que era mais do que o essencial. A partir daí, meu contato com o Renan passou a ser só por facebook, sendo que a gente não voltou mais a se encontrar. Foi excelente enquanto durou. Quase um ano passou desde então. Eu tava essa semana arrumando as coisas na casa onde moro nessa cidade, até encontrar, no meio das minhas roupas, uma calcinha vermelha dentro do bolso de uma bermuda. Automaticamente, a mente foi transportada ao dia em que menti pra minha amiga pra poder acobertar o moleque. Outra vez, a mente foi tomada de memórias e quase me permiti ficar um tempão ali pensando em tudo que poderia ter sido, mas o tempo passou tão depressa que não quis mais pensar nas mesmas coisas. Sexta-feira à noite, voltei cansado do trabalho e apaguei tudo, decidi descansar. Quando finalmente deitei na cama pra dormir, tenho a impressão de ouvir batidas no portão. - "Só pode ser de sacanagem, esperaram eu deitar pra vir chamar!". - pensava enquanto ia ver do que se tratava. Já apostava que era um dos insuportáveis vizinhos bêbados, mas entrei em choque quando abri o portão. Pronto pra reclamar, fiquei sem palavras. Então o moreno riu e falou antes de mim, cantando os versos de um funk. - Meu bem querer, como é bom te ver. Não acreditei nos meus olhos. - É ruim de mais, a falta que tu faz! Dei um sorriso sincero e ele também não se aguentou. Um ano de distância nos separou, pra agora eu abrir o portão e dar de cara com um moreno bem diferente daquele que deixei no apartamento da Maristela quando saí. Nem parecia o mesmo cara que me adestrou e mostrou pro que eu realmente era feito: ser cadela. Maior, mais forte e muito mais gostoso. A mesma cara de ruim e o jeitinho de moleque solto, por maior que o corpo estivesse mais adulto. Ele finalizou a música antes de fazer qualquer coisa. - Hoje tu tá de volta pra mostrar que é capaz! Como ouvir isso e resistir? Como escutar um moreno barbudo daquele cantar um funk desses pra você e não querer ser dele ali mesmo, na porta de casa? Não tinha como resistir. No fim das contas, eu aceitei mesmo ser transformado em cachorra pelo filho rebelde da amiga. ________________________

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